Carnevale piombinese e tanti ricordi/ Carnaval piombinese e muitas lembranças

In tanti in Brasile mi chiedono se in Italia esiste Il carnevale. Io rispondo che esiste sí. Certo non é uguale a quello carioca, bahiano o di Olinda, ma anche in Italia si festeggia molto e soprattutto in alcune cittá specifiche. Piombino, la mia città, è una di quelle.

Il carnevale comincia ufficialmente il giovedí “grasso“ e finisce il martedí successivo, ma le sfilate dei carri nel centro della cittá durano per varie domeniche consecutive. Intanto ci sono alcune differenze con il carnevale brasiliano. La prima è il clima. Di solito in Italia, in questo periodo, fa molto freddo ed è sempre stata una bella avventura vestirsi abbastanza di sotto per mostrare la tanto sudata “maschera“. Le nostre maschere sono quelle classiche: Arlecchino, Pierrot, Colombina e tanti altre, ma é data piena libertà alle persone di usare la propria creativitá, vestendosi da pomodoro, da nuvola o da onda del mare. Il ricordo migliore del carnevale è la preparazione della maschera a casa. Mia sorella che creava, mia nonna che cuciva e persino mio padre faceva parte della realizzazione. Una volta mi fece un bel cappello a tre punte nero. Per  quel carnevale ero “stenterello“, maschera della commedia dell´arte italiana. E poi mi tornano in mente le sfilate dei carri allegorici, le corse per non essere riempite di schiuma e il famoso “Cicciolo“, grande omone di carta pesta, simbolo del carnevale piombinese, che il martedì grasso bruciava e che stava a significare che la follia era finita e che bisognava tornare alla vita reale.

Muitas pessoas no Brasil me perguntam se em Itália, existe o carnaval. Eu respondo que sim, claro que sim. Não é o mesmo que o carnaval carioca, baiano ou pernambucano, mas também na Itália se celebra muito e especialmente em algumas cidades específicas. Piombino, minha cidade, é uma dessas.

O carnaval começa oficialmente na quinta-feira “ gorda“ e termina na terça-feira “gorda“, mas os desfiles de carros alegóricos no centro da cidade duram vários domingos sucessivos. Entretanto, há algumas diferenças com o carnaval brasileiro. O primeiro é o clima. Normalmente, na Itália, nesta época, faz muito frio e foi sempre uma aventura para se vestir bastante abaixo para mostrar o tão suada “ fantasia“. Nossas fantasias são clássicas: Harlequin, Pierrot, Columbina e muitas outras, mas é dada total liberdade para as pessoas  vestir-se como um tomate, como nuvem ou onda do mar. A coisa que me lembro melhor é a preparação da fantasia. Minha irmã que criava, minha avó costurava e até mesmo o meu pai era parte da criação. Uma vez ele me deu um belo chapéu de três pontas pretas. Para aquele carnaval eu era “ Stenterello“ máscara da comedia da arte italiana. E então eu me lembro os desfiles de carros alegóricos, corridas  para não ser preenchido com espuma e o famoso “ Cicciolo“, enorme  homem de papel, símbolo do Carnaval de Piombino, que terça-feira “gorda“ queimava e isso significava que a loucura estava acabando e todo mundo precisava voltar à vida real.